Aceitar a imperfeição de nossos pais ainda é um dos assuntos mais recorrentes na clínica.

 

Durante nossa infância, temos a ideia de que nossos pais sabem de tudo, que não erram e não se enganam.

Conforme entramos na adolescência, começamos a contestá-los com o que julgamos ser a verdade. A nossa verdade.

E quando nos tornamos adultos e consolidamos nossos valores e personalidade, começamos a nos comparar com eles e as diferenças, às vezes, tornam-se mais evidentes.

Aquela idealização de que eles eram seres perfeitos e que não erravam “cai por terra”.

Nos deparamos com a humanidade deles, afinal de contas, a perfeição que idealizamos era apenas um ponto de vista infantil.

Não permita que seu orgulho e presunção te impeça de ver seus pais como seres humanos, que erram mas que também acertam.

Desfaça-se do fardo de super-heróis atribuído à eles.

Aprender a trabalhar nossa frustração por não ter tido nossas idealizações concretizadas faz parte do nosso amadurecimento pessoal.

Eles que nos deram a oportunidade de existir e viver todas as maravilhas que o mundo tem a oferecer.

Se você ainda tem seus pais vivos, te desafio a parar o que estiver fazendo para ligar para eles e dizer o quanto eles são importantes para você. Abrace-os, beije-os.

Nunca se sabe quanto temos ainda teremos com eles.